Fogo nos racistas!

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Dia 19 de novembro: véspera do dia da Consciência Negra, dois seguranças de uma loja da rede Carrefour em Porto Alegre espancam João Alberto, de 40 anos, até a morte, por supostamente discutir com uma atendente.

Um dos assassinos, é policial militar.

No dia 20, multidões se juntaram às marchas já convocadas por movimentos negros.

Em Belo Horizonte, 3 unidades e um shopping center foram tomados por manifestantes. Em Porto Alegre, pessoas invadiram a loja onde João Alberto foi morto e deixaram sua mensagem de repúdio.

Londrina teve lojas atacadas e pixadas com mensagens antirracistas.

No Rio de Janeiro, manifestantes encheram carrinhos de comida, fizeram barricada com pneus da loja e forçaram o gerente a liberar funcionáries mais cedo. Em São Paulo, a fachada de um Carrefour foi destruída e produtos incendiados.

Se não existe racismo no Brasil, como alega o vice-presidente, o que faz com que 8 em cada 10 mortos pela polícia sejam pessoas negras? O que torna a pandemia do coronavírus 4 vezes mais letal entre pretes e pardes?

O racismo é estrutural!

Só no Carrefour, em agosto, um trabalhador que morreu devido à Covid-19 e o gerente mandou sobrir o corpo com caixas e manter a loja funcionando.Em 2018, um segurança matou uma cadela com barra de ferro em uma unidade de Osasco. No mesmo ano, em São Bernardo do Campo, um cliente negro foi espancado por falsa suspeita de furto.

Quando pessoas que são o maior alvo dessa violência apenas dizem ou “pedem” pelo fim do genocídio, os poderosos se recusam a escutar. Quando pessoas agem e impõem consequências para a violência racista da polícia, debates e mudanças profundas começam a surgir, assim como foi nos EUA após o assassinato de George Floyd.

Eles tem medo do “vandalismo” e de uma “guerra”, porque estão acostumados a atacar sem ter uma resposta.

Pelo Fim do Racismo.
Pelo Fim do Genocídio.

A Era da Democracia: Política além do voto.

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Nos últimos 15 anos, vários movimentos sociais e grupos anticapitalistas atendem ao chamado do Exército Zapatista de Libertação Nacional e todo o Movimento Zapatista para uma campanha “abaixo e à esquerda” por mudanças radicais. Desde a primeira marcha que percorreu 32 estados mexicanos em 2006, Zapatistas propõem escutar as comunidades e promover valores como o anticapitalismo, o horizontalismo e a igualdade.

Nossa proposta, assim como a Otra Campaña original, é oferecer uma visão de política distante dos partidos e da esquerda institucional que, financiados pelos ricos e pelo próprio Estado, inundam as ruas e a mídia com suas propagandas e a noção de que somente entrando para as instituições estatais poderemos promover mudanças profundas.

Muitos dos maiores movimentos e revoluções em andamento em nossos tempos partilham da ideia de que é melhor mudar o sistema de forma direta, popular, auto-organizada e sem os instrumentos de gestão e repressão do Estado. Somente a prática e o debate que considere essas experiências poderão mostrar às pessoas que existe política para além do voto e da democracia representativa burguesa.

Por isso, os coletivos Antimídia e Facção Fictícia apresentam “A Era da Democracia”, um vídeo e um artigo pensado para incitar o debate sobre as origens do voto democrático, seus limites e propostas para superá-lo e construir um mundo realmente igualitário e livre — um mundo onde caibam muitos mundos!

Fazemos coro às palavras do Subcomandante Moisés, que nos lembra que “não lhe dizemos que vote, tampouco lhe dizemos que não vote. Simplesmente lhe dizemos que se organize”.

Salve o Pantanal: Queime o Capital!

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O Pantanal arde em chamas. A Amazônia está igualmente ameaçada. O desemprego e a precarização de nossas vidas aumentam, em parte graças a uma pandemia em parte por ação de um governo fascista que sacrifica as classes mais pobres para beneficiar capitalistas, enquanto ao mesmo tempo cerceia nossas liberdades.

O que falta acontecer para nos revoltarmos e nos levantarmos para barrar a destruição do mundo e de nossas vidas?

Confiamos nas corporações por tempo demais! – Censura no YouTube.

Depois de o Facebook apagar páginas de centenas de pessoas e grupos anarquistas e antifascistas, agora foi a vez do YouTube apagar um de nossos vídeos por supostamente “violar as diretrizes da comunidade”. O vídeo O Que é Violência?, uma tradução do vídeo do coletivo subMedia foi removido por apresentar “conteúdo explícito ou violento” e que o mesmo não seria aceito “fora de contexto” ou apresentado de forma “apelativa e sensacionalista”.

 

 

Porém o vídeo está mais do que contextualizado. Longe de serem imagens de violência sem um propósito ou a simples glamourização da violência, o vídeo é uma crítica à violência massiva inerente em nossa sociedade. A remoção deste material não é uma forma do Youtube/Google de proteger as espectadoras de imagens particularmente chocantes. Até porque não há nenhuma imagem no vídeo que não apareça nos telejornais e praticamente todas essas cenas foram retiradas de outros vídeos no próprio Youtube. Isso é sim uma tentativa de pautar os discursos, ditar quais são aceitáveis e criminalizar ou banir tudo aquilo que ameaça o status quo. É o mesmo jogo  que Trump e Bolsonaro jogam ao tentar criminalizar o movimento antifascista e classificá-lo como “grupo terrorista”. É óbvio que corporações irão sempre proteger o Estado (apesar dos falso discurso neoliberal de Estado mínimo) pois dependem de ferramentas estatais, como a polícia, pra proteger o seu monopólio, os seus privilégios e manter a população submissa aceitando vender sua vida a elas em troco de migalhas.

Não devemos nos surpreender com essa perseguição e sim entender isso como apenas uma escalada de um cerceamento cada vez maior às nossas liberdades e da criminalização de movimentos sociais.

Se queremos um mundo mais livre, mais igualitário e justo, precisamos construir alternativas para não depender das ferramentas corporativas e estatais, criando e tomando controle dos meios de produção, de comunicação e formando redes de apoio mútuo e solidariedade.

É nessa busca que a Antimídia, junto com os coletivos subMedia e It’s Going Down, e cada vez mais grupos e pessoas que se somam a nós, criaram juntos a kolektiva.media e kolektiva.social. A primeira é uma plataforma para compartilhamento de vídeos de coletivos e individualidades anarquistas e anticoloniais, enquanto a segunda é um servidor de Mastodon, uma rede social descentralizada e livre. Afinal, acreditamos que é a comunidade que deve decidir o que é um discurso aceitável ou não, baseado nos princípios da liberdade, da solidariedade e igualdade.

Foda-se o Google! Foda-se o Youtube! Foda-se o Facebook! Foda-se o Twitter!